Além das apresentações artísticas, foram realizadas vendas de produtos que faz parte do projeto OPEE
Augusto Travensolli
Neste sábado, 19, o Colégio Integração, promoveu a terceira edição do Festival da Primavera, com apresentações artísticas como, violão, canto, dança, poesia, etc. Participaram do festival em torno de 600 alunos, além de pais e toda a comunidade escolar que prestigiou o evento.
Durante as apresentações, alunos, divididos em dez grupos, promoveram vendas dos mais variados produtos, como pipoca, fondue, maçã do amor, drinks (sucos diversos), nachos, sanduíche natural, crepe suíço, mousse e pavê para as pessoas no local. As vendas fazem parte do projeto de Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo (OPEE), no sentido de desenvolver orientações sobre a necessidade de cada aluno ser protagonista de seu próprio projeto de vida.
O coordenador do projeto, professor Jean Geraldo Ribas, conta como foi o desenvolvimento dessas ações para o festival. “O projeto tem o objetivo de desenvolver o aluno para se preparar para a vida, tendo autonomia, segurança, liderança e capacidade de caridade, todo dinheiro arrecadado aqui será destinado a uma instituição de caridade, com isso além de desenvolvermos o lado empreendedor do aluno, também é desenvolvida a parte humana deles, além de aproximar os pais da escola que participam de todo o processo, formando um coletivo de ajuda mútua. É bacana também que durante esse processo acontecem problemas, durante o desenvolvimento e é preciso muitas vezes resolver e improvisar no momento da produção”, conta Jean.
Para o desenvolvimento da festa, o auxílio de pais foi fundamental para toda a produção. Adailton Lopes é pai de Vitoria Lopes, do sexto ano e esteve realizando as atividades de venda de sucos de limão e abacaxi. “Estou achando bem interessante essa experiência é o primeiro ano de minha filha aqui e estamos nos divertindo muito, todos estão bem entrosados e participando bastante. Na escola anterior da Vitoria, não havia essas atividades e desde que ela entrou aqui é trabalhado bastante isso, para nós é bem natural, pois ela sempre está nos falando sobre as atividades e nos convidou para participar e aceitamos com o maior prazer”, explica Adailton.
O Festival da Primavera em 2019 chegou a sua terceira edição e a intenção do colégio é tornar ela cada vez mais tradicional para sua comunidade escolar, assim como a festa julina que ocorre há dezenove anos. O diretor administrativo e pedagógico Waldir Uller faz um balanço do evento. “ É sempre muito bom podermos ofertar eventos de integração entre os pais, deixamos muito claro que não é só a questão da integração, pois objetivo é trabalhar a base nacional comum curricular ofertando dentro do espaço da escola atividades de arte e empreendedorismo aos nossos alunos, para que eles possam aprender a se posicionar, expressar, usar o corpo para transmitir uma mensagem e ao mesmo tempo aprender a empreender. Para nós é uma satisfação observar a escola cheia, com todos empenhados na realização do festival, tendo como objetivo fazer a melhor festa, isso para nós é muito bacana. Já estamos no terceiro ano e cada vez percebemos que ela tem ganhado mais força, sendo que quando chega a primavera todos já ficam ansiosos esperando pelo evento”, conclui Waldir.
Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo (OPEE)
A aluna Yhane Monize Farago tem 12 anos e mesmo nessa idade já tem o desejo de ter o jornalismo como profissão em sua carreira. Yhane, participa do projeto OPEE assim como todos seus colegas e durante o festival, além de vender pavê e apresentar sobre a Grécia antiga, pode vivenciar um pouco da profissão, participando do processo de cobertura do festival. “Foi uma experiência muito bacana, pude entender um pouquinho como funciona o jornalismo e o tanto de coisa que precisamos fazer para uma simples matéria. De início assim é complicado abordar as pessoas, fiquei com um pouco de vergonha, mas as pessoas que conversamos foram bem bacanas e nos ajudaram bastante, vi também como tudo isso é cansativo, mas eu adorei a experiência”, conta Yhane.